Empresas adotam lifelong learning para preparar líderes diante das mudanças do mercado

Mais de 50% das habilidades exigidas pelo mercado devem mudar até o fim deste ano, segundo o Fórum Econômico Mundial. Diante dessa transformação acelerada, líderes empresariais brasileiros adotam o lifelong learning como estratégia para se manterem atualizados e preparados para tomar decisões em ambientes cada vez mais dinâmicos.

O conceito de lifelong learning – aprendizado ao longo da vida – vai além da formação acadêmica tradicional. Trata-se de um compromisso permanente com o desenvolvimento de habilidades técnicas, comportamentais e de liderança. "A educação continuada está diretamente ligada à capacidade de liderar pessoas e processos de forma eficaz e inovadora", afirma o professor de Administração da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e consultor empresarial, Paulo Gracindo.

O estudo The Future of Jobs Report 2023, do Fórum Econômico Mundial, aponta que habilidades como pensamento analítico, criatividade, resiliência, liderança e curiosidade intelectual serão cada vez mais valorizadas. Todas elas têm em comum a necessidade de constante aprimoramento e atualização — ou seja, o aprendizado não pode mais se restringir a um período específico da vida.

De acordo com o conceito, o profissional que não se mantém atualizado perde rapidamente sua relevância. E isso é ainda mais crítico para quem lidera equipe, já que a liderança do futuro é adaptativa, empática e baseada na escuta ativa, três habilidades que exigem aprendizado constante.

No Brasil, empresas de grande porte como Ambev, Porto Seguro e Banco do Brasil já estruturaram programas internos voltados ao desenvolvimento contínuo de seus líderes. A Ambev, por exemplo, criou o programa Ambev On, uma plataforma de educação online com cursos abertos a todos os colaboradores, permitindo que cada um escolha a trilha de aprendizagem mais alinhada ao seu plano de carreira.

A Porto Seguro também investe em um modelo de desenvolvimento personalizado. Cada trainee recebe uma verba específica para montar seu percurso educacional, com opções que vão de MBAs a cursos de curta duração e mentorias. Assim, a autonomia no processo de aprendizado torna o líder mais protagonista de sua formação e mais responsável por sua performance.

A tendência se reflete também nos indicadores de gestão de pessoas. Segundo levantamento da Deloitte Brasil sobre capital humano, empresas que estimulam o desenvolvimento contínuo de seus líderes registram até 30% a mais de produtividade e retêm talentos por mais tempo. "Aprender continuamente não é só uma estratégia de carreira, é uma estratégia de negócio", conclui o estudo.

Mas a cultura de lifelong learning ainda enfrenta resistências, principalmente em organizações tradicionais. Para mudar isso, especialistas recomendam que os executivos mais experientes assumam o papel de modelo, compartilhando suas próprias trilhas de aprendizado com as equipes. Também é essencial que as empresas deixem claro, em seus indicadores de desempenho, que a formação continuada é um critério de promoção.

Do ponto de vista educacional, o Brasil ainda caminha para estruturar políticas públicas que favoreçam esse tipo de formação. Países como França e Cingapura já adotaram o modelo de "contas pessoais de aprendizagem", que permitem ao profissional acumular créditos para cursos ao longo da vida. Por aqui, instituições privadas têm assumido esse papel, como o Sebrae, a Fundação Dom Cabral e a FGV, que oferecem programas de curta e média duração com foco em liderança, gestão de mudanças e transformação digital.

Para o administrador e diretor de RH da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Alexandre Faria, o desenvolvimento contínuo precisa ser visto como parte da cultura da empresa, e não como um programa isolado. "A organização que aprende é aquela que estimula o pensamento crítico, a curiosidade e o compartilhamento de conhecimento em todos os níveis hierárquicos", afirma.

Ao que tudo indica, a liderança no Brasil passa por uma transição. De um modelo hierárquico e centrado no comando, caminha-se para um estilo mais colaborativo, informado e adaptável. Nesse contexto, o lifelong learning deixa de ser um jargão de RH e se torna uma ferramenta essencial para enfrentar a complexidade dos novos tempos.

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